segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Você sabe o que é um pictograma?


Desde a pré-história o homem já utilizava desenhos rudimentares para expressar o seu sentimento ou comunicar-se. Essas artes primitivas conhecidas como pinturas rupestres permaneceram estampadas nas paredes das cavernas até os dias atuais permitindo a nós conhecer um pouco do modo de vida dessas pessoas. No Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara no Piauí abriga um rico acervo dessas pinturas onde há várias representações gráficas de cenas do quotidiano de pessoas e animais.

A utilização de desenhos para comunicação serpenteou por toda história da humanidade, passando por civilizações antigas até os dias atuais onde o homem continua a utilizar esse instrumento para comunicar-se com outros indivíduos. O Criptograma, por exemplo, faz parte desse universo e está presente em nosso dia-a-dia por todos os locais onde circulamos. Na Segurança do Trabalho esses diagramas ilustrados com figuras encontraram um campo fértil para alertar os funcionários de uma empresa sobre a utilização obrigatória do Equipamento de Proteção Individual.

Da próxima vez que você olhar uma placa de trânsito, a entrada de um banheiro, subir ou descer alguma escada, certamente poderá encontrar esses locais sinalizados por algum sistema pictográfico com figuras específicas para esses fins. Veja abaixo alguns exemplos de pictogramas utilizados na Segurança do Trabalho:


Valdeci T. Ribeiro - Técnico em Segurança do Trabalho

  
 
  
 
       
 
 
 
       
      

Prevenindo acidentes de trabalho

Muitos trabalhadores abrem mão da sua segurança por uns míseros reais que poderiam ser gastos em um par de luvas de raspa que no mercado é encontrado a preços acessíveis para qualquer pessoa e que protege as mãos contra agentes abrasivos e escoriantes.

As luvas de raspa são baratas e indicadas para trabalhos rústicos, no entanto, algumas vezes as luvas são substituídas de maneira improvisada por folhas de papelão, estopas e outros materiais nada recomendados para proteger as mãos no manuseio de tubos, chapas e barras metálicas que devido a rusticidade do trabalho, requer o uso indispensável do EPI.

É muito barato prevenir um acidente, ás vezes o preço da prevenção está em um par de luvas, um óculos ou capacete, enfim, sai mais barato fornecer um EPI do que tratar um acidentado. O cálculo dos equipamentos de proteção até aparece, mas por alguma razão perde a importância na planilha de custos de muitos empresários que preferem deixar seus empregados a mercê do improviso.

Custo e benefício são duas palavras distintas, mas que na Segurança do Trabalho andam juntas - enquanto a primeira é o pesadelo de alguns empresários, a segunda é o resultado obtido com a aplicação da primeira. Aceitar a Segurança do Trabalho todos aceitam, mas na hora de vivenciá-la na prática há sempre a desculpa do custo financeiro. Talvez se alguns empresários conseguissem enxergar o custo/benefício, não pensariam duas vezes antes de aplicar recursos na segurança do trabalhador, evitando com essa atitude doenças ocupacionais, incapacitação e afastamentos por acidentes do trabalho.

Valdeci T. Ribeiro - Técnico em Segurança do Trabalho